Indígena com maior prematuridade da história do HMIJS deixa UTI Neonatal 71 dias após nascimento.

Foram 71 dias de situações e de momentos delicados, de uma verdadeira maratona pela vida. Neste período, os pais não se ausentaram um só minuto do hospital e os profissionais que atuam na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) não mediram esforços para vencer o desafio da prematuridade. Na retaguarda, a equipe de terapeutas ocupacionais e de psicólogos ajudou no bem-estar emocional da família. Mas chegou a hora de virar a página desta história.

Nesta segunda-feira (27), finalmente, foi possível comemorar uma importante vitória: o indígena com maior prematuridade já registrado desde a inauguração do Hospital Materno-Infantil foi transferido para um dos leitos da UTI Intermediária, onde são realizados tratamentos semi-intensivos a pacientes com risco moderado. O quadro do paciente ainda inspira cuidados. Mas o pior já passou.

Haynaruá Rudá nasceu no dia 16 de novembro do ano passado, pesando apenas 980 gramas e com 37 centímetros. Filho de pai Pataxó e de mãe Tupinambá de Olivença, o parto natural ocorreu no primeiro dia da 26ª semana de gestação. O nome escolhido traz a força da história de um povo e o amor que une duas representativas etnias da história do Brasil. Haynaruá, vem do Patxohã, a língua dos Pataxó, da região de Porto Seguro e significa “Nasceu caçador”. Rudá, de origem tupi, língua dos Tupinambá, traduz a “Divindade do Amor”.

Força e fé

Os últimos meses têm sido de muitas orações. Rituais com lideranças indígenas Tupinambá – respeitando as tradições culturais dos dois povos – aconteceram no leito onde a mãe, Laís Eduarda, se recuperou nos primeiros dias do parto; e seguem, como uma rotina, na área verde do hospital. Não é diferente na aldeia Itapuã, onde vivem, e ela é professora na escola da localidade. A comunidade se reúne tradicionalmente todas as sextas-feiras para o Porancy (ritual sagrado), agora com mais um pedido aos que eles definem como “encantados” pela franca recuperação do curumim.

Com a ida de Haynaruá Rudá para a UTI Intermediária, diminuiu o caminho para a alta hospitalar. O próximo – e decisivo – passo será a Unidade Canguru. Mas ainda sem prazo para isso acontecer.

SUS para todos

O Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio é a única unidade hospitalar da Bahia habilitada pelo Ministério da Saúde para atendimento aos Povos Indígenas. Para ter esta aprovação, o Materno-Infantil colocou em prática diretrizes gerais que norteiam o programa, que vão desde a melhoria no acesso das populações indígenas ao serviço especializado; adequação da ambiência de acordo com as especificidades culturais; e ajuste de dietas hospitalares considerando os hábitos alimentares de cada etnia. A iniciativa conta ainda com o acolhimento e humanização das práticas e processos de trabalho dos profissionais em relação aos indígenas e demais usuários do SUS, considerando a vulnerabilidade sociocultural e epidemiológica de alguns grupos.

Também estão previstos fluxo de comunicação entre o serviço especializado e a Equipe Multidisciplinar de Saúde Indígena, por meio das Casas de Saúde Indígena (CASAI) e a qualificação dos profissionais que atuam nos estabelecimentos que prestam assistência aos povos indígenas quanto a temas como interculturalidade.

O Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio é a primeira maternidade 100% SUS da região sul do Estado. Foi construído pelo Governo da Bahia e entregue em dezembro de 2021. É administrado pela Fundação Estatal Saúde da Família (FESF SUS) e possui 105 leitos para obstetrícia, partos normal e de alto risco, pediatria clínica, UTIs pediátrica e Neonatal. Nestes três anos de funcionamento registrou a marca de mais de nove mil bebês nascidos na unidade. Destes, 385 foram indígenas.

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Hospital Vida, gerido pelo Instituto Sagrado Coração de Jesus, realiza cirurgias eletivas em Ilhéus (BA) com foco na redução de filas e humanização do atendimento.

O Hospital Vida deu início, neste dia 13/01/2025, à realização de cirurgias eletivas em pacientes cadastrados no sistema de regulação do Estado da Bahia, por meio da Lista Única do SUS.

Nesta etapa, foram contemplados procedimentos de Hernioplastia Inguinal e Hernioplastia Umbilical, beneficiando dezenas de cidadãos que aguardavam pelo procedimento e contribuindo para a redução da fila de espera na região.

A Lista Única do SUS, criada pelo Governo da Bahia, organiza de forma centralizada o acesso a cirurgias eletivas, direcionando os pacientes para unidades de saúde com menor tempo de espera. Dessa forma, o Hospital Vida consolida-se como importante parceiro na estratégia estadual de melhoria do atendimento, oferecendo uma estrutura de leitos de UTI, leito enfermaria adulto e pediátrico, equipes médicas experientes e instalações modernas para garantir segurança e bem-estar a todos os pacientes.

Para os próximos meses, o Hospital Vida prevê ampliar o número de cirurgias, preparando-se para futuros mutirões voltados a procedimentos eletivos. O objetivo é atender um volume ainda maior de pacientes, promovendo o alívio da demanda reprimida e fortalecendo a rede de assistência em saúde na região.

ASCOM Institiuto Sagrado Coração de Jesus

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Planserv anuncia que não há limites para os atendimentos de urgência e emergência.

Foto:Feija?o Almeida/GOVBA

Nesta segunda-feira (27), a coordenação-geral do Plano de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Estaduais (Planserv) esclareceu que não há teto orçamentário que limite os atendimentos de urgência e emergência nos hospitais que atendem à rede credenciada para os servidores.

Isto significa que nenhum beneficiário deixará de ser atendido se precisar ir urgentemente buscar atendimento médico nos hospitais que atendem o Planserv. “A gente salva as pessoas todos os dias e paga todos estes atendimentos mesmo quando eles excedem o orçamento destinado àquela unidade”, ressaltou a coordenadora geral do Planserv, Socorro Brito.

Foto: Feija?o Almeida/GOVBA

O mesmo acontece para as consultas médicas de todas as especialidades que são solicitadas e agendadas em consultórios, clínicas e hospitais, a partir da necessidade do servidor público estadual. Ela explicou que não há impedimentos de agendamento do atendimento médico especializado por conta do orçamento público, mesmo que ultrapasse o limite de 12 consultas ao ano.

“Às vezes as pessoas reclamam que só conseguem marcar uma consulta para dali a dois meses ou mais, mas essa limitação é da agenda do profissional médico ou do prestador de serviço, e não do Planserv”, explicou Brito, acrescentando que o paciente pode conseguir uma consulta mais rápida em outra unidade médica credenciada se não quiser esperar. Ela orientou que as pessoas baixem o aplicativo do Planserv e deem uma navegada em todos os lugares que oferecem o mesmo serviço que está sendo buscado sempre em uma só clínica.

Hospital de Brotas amplia serviços do Planserv e facilita acesso a atendimentos médicos

Segundo ela, o beneficiário pode ser atendido em quantos médicos necessitar dentro da rede credenciada por ano, não há impedimentos para isso. E para os que sofrem de doenças crônicas e precisam de um número maior de exames, procedimentos e consultas acima da quantidade anual coberta, é só entrar em contato gratuitamente com a Central de Relacionamento do Planserv através do número 0800 056 6066, a qualquer hora do dia e da noite, para comunicar a sua doença que ficará isento do pagamento da taxa de coparticipação devida.

Atualmente, é cobrada uma taxa de R$ 10 para consultas acima de 12 anuais, exames de laboratório acima de 30 e demais exames acima de oito, mas limitada a R$ 30 por pessoa pelo total de procedimentos excedentes. Socorro explica que os valores são módicos em comparação aos planos de saúde privados que existem no país, porque o Planserv é subsidiado pelo governo do estado.

Novidades

Brito anunciou que iniciativas estão sendo tomadas para a construção de um hospital exclusivo para os atendimentos de pediatria e neonatologia, que possuem uma demanda crescente dos usuários. Atualmente, estes atendimentos em Salvador são concentrados no Hospital Santa Izabel e no Hospital de Brotas.

Em relação a este último, exclusivo para os atendimentos do Planserv, ela informou que foi inaugurado o atendimento 24 horas para os casos de urgência e emergência pediátrica, e que oferecerá em dois meses também o serviço de Hemodinâmica, que investiga o funcionamento do sistema cardiovascular e realiza procedimentos para diagnosticar e tratar doenças cardiológicas, neurológicas e endovasculares.

A coordenadora comentou a grande adesão dos servidores de todo o Estado às teleconsultas, inclusive para os atendimentos emergenciais. “É mais fácil e rápido ter acesso a um teleatendimento do que a uma consulta presencial. A telemedicina solucionou a dificuldade que o estado tem de encontrar algumas especialidades médicas nos municípios do interior da Bahia”, comemorou ela.

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Feira Saúde Mais perto completa dois anos com marca de 900 mil atendimentos.

Foto: Leonardo Rattes/Ascom Sesab

Com a marca de mais de 900 mil atendimentos, o programa Feira Saúde Mais Perto completa dois anos nesta segunda-feira (27). Iniciativa da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) em parceria com as Voluntárias Sociais do Estado (VSBA), a ação, que teve sua primeira edição realizada no bairro de Paripe, em Salvador, já levou serviços de saúde e cidadania a 104 municípios baianos. Essas feiras oferecem consultas, exames e orientações a quem mais precisa, fortalecendo a prevenção e a promoção da saúde.

Nas Feiras de Saúde são disponibilizados exames como ultrassonografia, eletrocardiograma, laboratório de coleta, preventivo e mamografia. São também ofertadas consultas com nutricionista, médico oftalmologista, com realização de cirurgias de catarata e limpeza da lente para cirurgiados de catarata, e com médico cirurgião. “Sempre que disponibilizamos a consulta com um cirurgião, já encaminhamos o paciente para realizar o seu procedimento. Ele já sai da Feira com a data marcada para histerectomia, ou cirurgia de vesícula, ou ainda para hérnia umbilical, epigástrica e inguinal”, destaca o coordenador do programa, Edvaldo Gomes.

Foto: Leonardo Rattes/Ascom Sesab

Na ação, a população ainda tem acesso à consulta com odontólogos, com oferta de tratamento bucal completo. Na área de cidadania, no SAC Móvel, é possível a emissão da primeira e da segunda via da carteira de identidade e de antecedentes criminais.

“O Governo do Estado vem mostrando na prática como se faz uma saúde que dá dignidade ao povo baiano, com atendimento de qualidade e com agilidade. A Feira Saúde Mais Perto é uma iniciativa que deu muito certo em 2023 e 2024 e ampliamos neste ano para atender ao maior número de pessoas em toda a Bahia”, afirma a Secretária da Saúde do Estado, revelando que em 2025, devem ser realizadas mais de 60 edições, contemplando todas as regiões da Bahia.

Foto: Leonardo Rattes/Ascom Sesab

Realizada no Pelourinho, em Salvador, a última Feira Saúde Mais Perto beneficiou cerca de 600 pessoas. Durante quatro dias, de 22 a 25 de janeiro, a população teve acesso a diversos procedimentos de saúde bucal.

Fonte: Ascom/Sesab

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Proposta de medicamentos sem receita em supermercados gera polêmica.

A proposta de permitir a venda de medicamentos sem prescrição em supermercados tem gerado polêmica. Recentemente, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) divulgou uma nota com propostas encaminhadas ao governo federal para enfrentar os desafios econômicos do Brasil. Entre as sugestões, destaca-se a reestruturação do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), com a Caixa Econômica Federal, o que poderia resultar em uma economia anual de R$ 10 bilhões.

Além disso, a Abras propôs a liberação da venda de medicamentos isentos de receita em supermercados, alegando que isso poderia levar a uma redução de até 35% nos preços. Outras propostas incluem a modernização do sistema de validade dos produtos e a redução do prazo de reembolso dos cartões de crédito.

A Abras defende que essas medidas buscam aliviar o custo de vida das famílias brasileiras, promover o emprego, garantir a segurança alimentar, estimular a recuperação econômica e fortalecer o setor varejista no país.

No entanto, a proposta dividiu a opinião da população baiana. Márcio Costa, por exemplo, considera arriscada a venda de medicamentos em supermercados. Ele argumenta que a venda indiscriminada pode resultar na compra de medicamentos por pessoas sem conhecimento adequado para usá-los. “Dependendo do estabelecimento, até menores podem acabar comprando sem saber como usá-los corretamente”, comentou.

Costa também questiona a falta de orientação adequada: “Quem vai esclarecer as dúvidas dos consumidores sobre os medicamentos, caso não haja farmacêuticos nos supermercados?”, indagou.

Por outro lado, Jaciara Santana, administradora, vê a proposta com outros olhos. Ela acredita que a venda de medicamentos em supermercados oferece praticidade para o consumidor. “No dia a dia corrido, é bom poder resolver tudo em um só lugar. Eu, por exemplo, sempre preciso de um analgésico e, com essa possibilidade, poderia comprar tudo o que preciso de uma vez”, explicou.

A ABRAS, por sua vez, enfatizou que todos os medicamentos no Brasil são supervisionados por farmacêuticos e que o respeito por esses profissionais é fundamental. A proposta inclui a contratação de farmacêuticos nos supermercados para esclarecer dúvidas dos consumidores, de forma similar ao modelo utilizado pelas farmácias nas vendas online.

A associação também afirmou que a intenção é reduzir os preços dos medicamentos. De acordo com um estudo da Nielsen citado pela Folha de São Paulo, durante o período em que os supermercados puderam vender medicamentos isentos de receita, os preços caíram até 35%, beneficiando os consumidores.

A resposta da ABRAFARMA, no entanto, foi crítica. A associação questiona o tom agressivo da ABRAS, principalmente por considerar que hoje muitas farmácias já

comercializam produtos, incluindo medicamentos, em suas plataformas online e realizam entregas. A ABRAFARMA também levanta o questionamento: “Por que as farmácias podem vender medicamentos online sem receita, e os supermercados não poderiam fazer o mesmo de forma presencial?”

Nos países desenvolvidos, como Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Austrália, Canadá e Suíça, a venda de medicamentos isentos de prescrição nos supermercados já é uma prática estabelecida há muitos anos.

A ABRAFARMA, em nota, se posicionou contra a medida, destacando que a venda de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) representa cerca de 30% das vendas das farmácias. A associação argumenta que essa medida teria um impacto econômico negativo sobre o setor farmacêutico, afetando desde grandes redes até pequenas farmácias.

A ABRAFARMA também ressalta que o setor farmacêutico brasileiro gera cerca de 2 milhões de empregos diretos e está presente em 99% das cidades do país. A liberação dos MIPs nos supermercados, segundo a ABRAFARMA, poderia prejudicar o equilíbrio econômico de um setor já estabelecido e bem respeitado no Brasil.

A associação destaca que as farmácias enfrentam custos elevados em sua operação, como aluguel, salários e estoque. O receio é de que a venda de medicamentos isentos de prescrição em supermercados leve a um aumento no preço dos medicamentos com receita, prejudicando principalmente as populações mais vulneráveis.

Outro ponto levantado pela ABRAFARMA é que, embora os MIPs sejam geralmente seguros, eles podem mascarar sintomas e gerar riscos. A ABRAFARMA questiona quem será responsável por esclarecer as dúvidas dos consumidores nos supermercados, dado que muitas vezes os clientes têm dúvidas sobre o uso adequado dos produtos. Exemplos incluem: “Esse analgésico pode ser dado para uma criança?” ou “Posso dirigir após usar esse relaxante muscular?”.

Além disso, a ABRAFARMA alerta que, ao mascarar sintomas, o uso indevido de medicamentos pode agravar condições de saúde, como hipertensão, levando a complicações graves, como AVC, infarto e doenças renais, que acabam resultando em custos mais altos para o sistema de saúde no futuro.

A associação também se baseia em evidências científicas de estudos que apontam os perigos da venda indiscriminada de MIPs, como a automedicação, que pode resultar no agravamento de doenças crônicas. Países como Austrália e França, por exemplo, impuseram restrições às vendas desses produtos em autosserviço.

Em relação ao argumento de que os supermercados venderiam medicamentos 35% mais baratos, a ABRAFARMA refuta essa alegação, destacando que, em muitos casos, supermercados vendem medicamentos a preços mais elevados do que as farmácias. A associação ainda questiona por que itens como fraldas e cotonetes, que são vendidos em supermercados, não têm preços mais acessíveis.

A ABRAFARMA vê com preocupação as declarações feitas pelo governo, em especial pelo presidente Lula, que falou sobre sua busca por uma “marca” que represente um

legado da gestão do Ministério da Saúde. Para a ABRAFARMA, permitir a venda de medicamentos nos supermercados pode representar um retrocesso na política de saúde pública, aumentando a automedicação e prejudicando a população com doenças crônicas.

Foto: Romildo de Jesus/Tribuna da Bahia

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Secretária de Saúde de Ilhéus se reúne com a ONG Planeta dos Bichos.

Representantes da “Planeta dos Bichos” apresentaram à Secretária Municipal de Saúde, Sonilda Mello, nesta sexta-feira (24), os projetos e as ações da ONG em Ilhéus. Para a secretária, ouvir uma instituição que tem atuado diariamente em prol da causa animal é importante para colaborar com o trabalho da prefeitura:

“É uma decisão do prefeito Valderico Junior não só cuidar da saúde dos seres humanos, mas também ter um olhar diferenciado para as questões dos animais, porque é um problema de saúde pública, e temos que fazer o controle das zoonoses. Estamos atentos e vamos levar a proposta da ONG Planeta dos bichos ao nosso prefeito, que acredito que terá bons olhos para esse projeto”, disse Sonilda Mello.

A “Planeta dos Bichos” existe há 18 anos, com uma atuação de destaque no resgate e cuidados com animais abandonados. A tesoureira da instituição, Cláudia Ribeiro, fez algumas solicitações à Secretaria de Saúde (Sesau), e afirmou que a organização tem esperança na nova gestão municipal:

“Nós acreditamos que vá realmente fazer a diferença, pois sentimos a boa vontade. Estamos trazendo um projeto que junto com a Secretaria de Saúde irá atender de forma adequada nossos animais. Agradeço à gestão por nos ouvir”.

Por Ascom Sesau

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Materno-Infantil de Ilhéus fortalece inclusão com capacitação para comunicação com pacientes que possuem deficiência auditiva.

O Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, vai aprimorar o atendimento e melhorar o acolhimento e a comunicação dos seus trabalhadores com as pacientes que possuem deficiência auditiva. A partir de fevereiro, os estudantes da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Webert Joaquim Mendes e Débora Santiago de Mello, do quinto ano de Medicina, ambos internos na unidade hospitalar, serão voluntários e vão ministrar cursos modulares de Língua Brasileira de Sinais (Libras) entre colaboradores da recepção e segurança, dos serviços de ginecologia e obstetrícia e pediatria da instituição. O projeto é resultado de uma parceria com o Núcleo de Educação Permanente (NEP) do HMIJS.

Idealizado e implantado com o modelo de Hospital-Escola, o HMIJS recebe estudantes de diversas faculdades e cursos técnicos da região. “Quando chegamos aqui percebemos que poderíamos contribuir também com essa construção cada vez mais humanizada e inclusiva de atendimento e nos colocamos à disposição do hospital que, de logo, acatou a ideia”, revela Webert Joaquim. O HMIJS será o primeiro hospital da região a implementar esse serviço. O projeto integrado pelos dois estudantes – mas que conta com mais estudantes de medicina da UESC – já foi premiado por três vezes, sendo que em duas oportunidades ficaram entre os 10 melhores projetos de iniciação científica da universidade.


*Necessidade*

Débora Santiago faz questão de destacar que Libras é uma língua de sinais reconhecida e não uma mera tradução do português. “É uma cultura própria”, afirma. Em 2021, em plena pandemia, quando já vinha sendo ministrada a disciplina na universidade, a turma teve uma primeira aula online com o professor Wolney Almeida. Ele é ouvinte (escuta e fala) mas surgiu na tela, para a surpresa de todos, utilizando a língua de sinais. “A gente não entendeu nada. Foi um choque”, lembra Webert. “Todo muito pensou: e agora o que a gente faz”, revelou. Foi aí que surgiu a ideia do projeto.

Os estudantes asseguram que a Língua de Sinais na saúde conta com pouco conteúdo na literatura. “É mais achada no contexto educacional, onde o pessoal mais pesquisa e, naturalmente, produz mais conteúdo”, afirma Débora. Por isso, os estudantes da UESC, com o auxílio do professor Wolney, montaram o projeto e formaram o grupo de estudo em iniciação científica. O trabalho já assegurou a criação de um glossário médico, que todo ano vem sendo renovado e ampliado. Uma cartilha só com informações da saúde também já foi montada. Todo esse conteúdo passará a ser utilizado no hospital.

A coordenadora do Núcleo de Educação Permanente do HMIJS, Ayalla Campos, destaca que o pioneirismo da iniciativa não está somente na identificação de sinais. Mas de tornar aptos profissionais a tratar com situação especifica da saúde. “Não é só uma identificação de necessidade. É para contribuir com diagnóstico e anamnese, que é a parte mais importante da medicina”.

O novo projeto reforça a política de acolhimento e humanização da unidade, que é 100% SUS, focada nos princípios da universalidade, equidade e integralidade e garantindo o acesso justo e completo à saúde para todos os brasileiros, como explica a diretora-geral do Hospital Materno-Infantil, Domilene Borges. “Nós queremos construir, com este projeto, mais oportunidades de cidadania”, ressalta.

*Referência*

Única maternidade 100 por cento SUS do sul da Bahia, o Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio foi inaugurado em dezembro de 2021 pelo Governo da Bahia. Desde então, é administrada pela Fundação Estatal Saúde da Família. Possui 105 leitos para obstetrícia, partos normal e de alto risco, pediatria clínica, UTIs pediátrica e Neonatal e já ultrapassou a marca de nove mil bebês nascidos na unidade. É, também, a única unidade hospitalar do estado especializada no atendimento aos Povos Indígenas do estado.

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Secretária da Saúde do Estado entrega ambulância e novos equipamentos em Itaberaba.

Foto: Leonardo Rattes- Ascom/Sesab

A secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, visitou Itaberaba nesta quarta-feira (22) para entregar uma ambulância e novos equipamentos ao Hospital Geral de Itaberaba e à Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h). O investimento total, de mais de R$ 755 mil, reforça a capacidade de atendimento da saúde pública na região.

Entre os equipamentos entregues estão desfibriladores, monitores de transporte, camas hospitalares e mesas cirúrgicas, além de uma ambulância moderna. Os recursos, provenientes do governo estadual e de emendas parlamentares, atendem a uma demanda antiga do município, referência para diversas cidades do território do Piemonte do Paraguaçu.

Foto: Leonardo Rattes- Ascom/Sesab

Durante a agenda, Roberta Santana ressaltou o impacto dos investimentos para a saúde no interior. “A entrega desta ambulância e dos equipamentos é mais uma prova do compromisso do Governo da Bahia em levar saúde de qualidade para todos os cantos do estado. Estamos fortalecendo o atendimento para garantir dignidade e eficiência à população, seja na capital ou no interior.”

Os novos recursos vão ampliar a capacidade do hospital e da UPA em oferecer serviços de média e alta complexidade, beneficiando pacientes e equipes de saúde com infraestrutura moderna e melhores condições de atendimento.

Com os investimentos, o Governo da Bahia reafirma seu comprometimento em reduzir as desigualdades regionais e garantir acesso a uma saúde pública de qualidade.

Trabalho em parceria

Durante a agenda em Itaberaba, a secretária Roberta Santana, juntamente com uma equipe de técnicos da Sesab, também se reuniu com a secretária de Saúde do Município, Marilya Santana, com o prefeito João Filho, e com profissionais do município.

No encontro, os gestores fizeram uma análise do cenário da saúde no município e discutiram alternativas para qualificar e fortalecer a assistência à população.

Fonte: Ascom/Sesab

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Hospital Ortopédico da Bahia reduz em até 85% tempo de espera por procedimentos e triplica vagas na Central de Regulação.

Foto: Matheus Landim/GOVBA

Desde março de 2024, quando foi inaugurado, o Hospital Ortopédico do Estado da Bahia (HOEB), gerido pelo Einstein, já se consolidou como um marco na saúde pública brasileira. Segundo dados apresentados pelo Governo do Estado com um balanço da unidade nesta segunda-feira (20), em apenas dez meses, o HOEB reduziu o tempo de espera por procedimentos ortopédicos em até 85%, triplicou as vagas disponíveis na Central Estadual de Regulação (CER) e realizou mais de cinco mil cirurgias. Além disso, o hospital contabilizou 74 mil atendimentos, incluindo consultas e exames de imagem.

“Me alegrou bastante. Nós já estamos chegando a quase seis mil cirurgias. Essa é uma meta muito importante. Mas, temos um desafio e nós vamos ajustar isso. Muitas das coisas que nós trabalhamos aqui de tecnologia, de monitoramento, a gente pode aplicar nos outros hospitais do Estado da Bahia, a gente possa utilizar o modelo de gestão”, indicou o governador.

Foto: Matheus Landim/GOVBA

Inovações que transformam vidas

O HOEB trouxe avanços inéditos ao SUS na Bahia, como a introdução de hidroterapia, das artroscopias de ombro realizadas diariamente e a implementação do exame de escanometria – raio-X que fornece uma medição do corpo e dos membros do paciente – além de tratamentos para condições raras, como a osteogênese imperfecta (doença dos ossos de vidro). A unidade também realizou mutirões de cirurgias – tanto adultas como pediátricas – e ambulatoriais, bem como procedimentos para correção de escoliose, beneficiando 45 crianças somente no último semestre. Há também a Terapia Assistida por Animais (TAA), estratégia que envolve a participação ativa de animais em sessões terapêuticas conduzidas por profissionais de saúde, como a cãoterapia.

“Nós conseguimos ofertar hoje indicadores e números comparados com outros hospitais que efetivamente são especializados em ortopedia no Brasil com resultados significativos. Quando a gente compara com hospitais de São Paulo, por exemplo, nós já conseguimos atingir uma produção cirúrgica maior do que eles, mesmo que eles tenham uma quantidade de sala cirúrgica maior. Então, efetivamente, o que a gente faz aqui é a eficiência na gestão pública dentro de um hospital 100% SUS, ofertando qualidade, atendimento humanizado, sobretudo a essa população”, destacou a secretária Roberta Santana.

Foto: Matheus Landim/GOVBA

A gestão da unidade é realizada pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, que imprime sua expertise no atendimento de alta complexidade. O diretor médico da organização, Roger Monteiro, ressalta o compromisso de levar excelência à saúde pública do Estado.

“Essa parceria permite aos pacientes terem acesso a materiais, equipamentos públicos que antes não estavam disponíveis e, principalmente, a quantidade de vagas que a gente tem feito a diferença nesses dez meses”, pontuou o diretor médico.

Foto: Matheus Landim/GOVBA

As perspectivas para 2025 são promissoras, com novos serviços programados, como transplantes ortopédicos e o fortalecimento da medicina desportiva. “Este hospital é a prova de que, quando há compromisso com o bem-estar da população, conseguimos superar desafios históricos e construir um SUS mais forte. Esse é o nosso compromisso: transformar vidas”, concluiu a secretária Roberta Santana.

Repórter: Anderson Oliveira/GOVBA

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Projeto Amigos do Coração Atende Dezenas de Pessoas no Teotônio Vilela.

Há sempre esperança para quem deseja servir, e os Amigos do Coração contribuem para que as pessoas acreditem no amor, na entrega e na empatia. A primeira edição de 2025 foi realizada no Teotônio Vilela, neste sábado, dia 18 de janeiro, na sede da associação de moradores do bairro. Mais de 200 pessoas foram contempladas consulta com cardiologista , clínico, pediatra, nutricionista e exames de eletrocardiograma, todos 100% gratuitos.

Essa força-tarefa conta com o apoio da Drogaria Velanes, Clínica 2 de Julho, Sorveteria Pericles e Supermercado Bem Melhor. Além do apoio comercial, seus voluntários e médicos especialistas também doam seu tempo para servir à população.

“É uma benção de Deus ter o privilégio e a paz de estar aqui sendo assistida por este projeto. Gratidão aos Amigos do Coração”, declarou Dona Luciene Mota, moradora do Vilela.

Paulo, um dos voluntários, agradeceu aos apoiadores e convidou mais empresários e profissionais a fortalecerem ainda mais o projeto Amigos do Coração. O projeto tem como objetivo promover e levar saúde para as comunidades mais carentes de Ilhéus.

O coordenador do projeto é o cardiologista Dr. André Cezário, que faz a engrenagem funcionar e afirma: “Os Amigos do Coração é uma missão de vida.”

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