Feira Saúde Mais perto completa dois anos com marca de 900 mil atendimentos.

Foto: Leonardo Rattes/Ascom Sesab

Com a marca de mais de 900 mil atendimentos, o programa Feira Saúde Mais Perto completa dois anos nesta segunda-feira (27). Iniciativa da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) em parceria com as Voluntárias Sociais do Estado (VSBA), a ação, que teve sua primeira edição realizada no bairro de Paripe, em Salvador, já levou serviços de saúde e cidadania a 104 municípios baianos. Essas feiras oferecem consultas, exames e orientações a quem mais precisa, fortalecendo a prevenção e a promoção da saúde.

Nas Feiras de Saúde são disponibilizados exames como ultrassonografia, eletrocardiograma, laboratório de coleta, preventivo e mamografia. São também ofertadas consultas com nutricionista, médico oftalmologista, com realização de cirurgias de catarata e limpeza da lente para cirurgiados de catarata, e com médico cirurgião. “Sempre que disponibilizamos a consulta com um cirurgião, já encaminhamos o paciente para realizar o seu procedimento. Ele já sai da Feira com a data marcada para histerectomia, ou cirurgia de vesícula, ou ainda para hérnia umbilical, epigástrica e inguinal”, destaca o coordenador do programa, Edvaldo Gomes.

Foto: Leonardo Rattes/Ascom Sesab

Na ação, a população ainda tem acesso à consulta com odontólogos, com oferta de tratamento bucal completo. Na área de cidadania, no SAC Móvel, é possível a emissão da primeira e da segunda via da carteira de identidade e de antecedentes criminais.

“O Governo do Estado vem mostrando na prática como se faz uma saúde que dá dignidade ao povo baiano, com atendimento de qualidade e com agilidade. A Feira Saúde Mais Perto é uma iniciativa que deu muito certo em 2023 e 2024 e ampliamos neste ano para atender ao maior número de pessoas em toda a Bahia”, afirma a Secretária da Saúde do Estado, revelando que em 2025, devem ser realizadas mais de 60 edições, contemplando todas as regiões da Bahia.

Foto: Leonardo Rattes/Ascom Sesab

Realizada no Pelourinho, em Salvador, a última Feira Saúde Mais Perto beneficiou cerca de 600 pessoas. Durante quatro dias, de 22 a 25 de janeiro, a população teve acesso a diversos procedimentos de saúde bucal.

Fonte: Ascom/Sesab

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Proposta de medicamentos sem receita em supermercados gera polêmica.

A proposta de permitir a venda de medicamentos sem prescrição em supermercados tem gerado polêmica. Recentemente, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) divulgou uma nota com propostas encaminhadas ao governo federal para enfrentar os desafios econômicos do Brasil. Entre as sugestões, destaca-se a reestruturação do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), com a Caixa Econômica Federal, o que poderia resultar em uma economia anual de R$ 10 bilhões.

Além disso, a Abras propôs a liberação da venda de medicamentos isentos de receita em supermercados, alegando que isso poderia levar a uma redução de até 35% nos preços. Outras propostas incluem a modernização do sistema de validade dos produtos e a redução do prazo de reembolso dos cartões de crédito.

A Abras defende que essas medidas buscam aliviar o custo de vida das famílias brasileiras, promover o emprego, garantir a segurança alimentar, estimular a recuperação econômica e fortalecer o setor varejista no país.

No entanto, a proposta dividiu a opinião da população baiana. Márcio Costa, por exemplo, considera arriscada a venda de medicamentos em supermercados. Ele argumenta que a venda indiscriminada pode resultar na compra de medicamentos por pessoas sem conhecimento adequado para usá-los. “Dependendo do estabelecimento, até menores podem acabar comprando sem saber como usá-los corretamente”, comentou.

Costa também questiona a falta de orientação adequada: “Quem vai esclarecer as dúvidas dos consumidores sobre os medicamentos, caso não haja farmacêuticos nos supermercados?”, indagou.

Por outro lado, Jaciara Santana, administradora, vê a proposta com outros olhos. Ela acredita que a venda de medicamentos em supermercados oferece praticidade para o consumidor. “No dia a dia corrido, é bom poder resolver tudo em um só lugar. Eu, por exemplo, sempre preciso de um analgésico e, com essa possibilidade, poderia comprar tudo o que preciso de uma vez”, explicou.

A ABRAS, por sua vez, enfatizou que todos os medicamentos no Brasil são supervisionados por farmacêuticos e que o respeito por esses profissionais é fundamental. A proposta inclui a contratação de farmacêuticos nos supermercados para esclarecer dúvidas dos consumidores, de forma similar ao modelo utilizado pelas farmácias nas vendas online.

A associação também afirmou que a intenção é reduzir os preços dos medicamentos. De acordo com um estudo da Nielsen citado pela Folha de São Paulo, durante o período em que os supermercados puderam vender medicamentos isentos de receita, os preços caíram até 35%, beneficiando os consumidores.

A resposta da ABRAFARMA, no entanto, foi crítica. A associação questiona o tom agressivo da ABRAS, principalmente por considerar que hoje muitas farmácias já

comercializam produtos, incluindo medicamentos, em suas plataformas online e realizam entregas. A ABRAFARMA também levanta o questionamento: “Por que as farmácias podem vender medicamentos online sem receita, e os supermercados não poderiam fazer o mesmo de forma presencial?”

Nos países desenvolvidos, como Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Austrália, Canadá e Suíça, a venda de medicamentos isentos de prescrição nos supermercados já é uma prática estabelecida há muitos anos.

A ABRAFARMA, em nota, se posicionou contra a medida, destacando que a venda de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) representa cerca de 30% das vendas das farmácias. A associação argumenta que essa medida teria um impacto econômico negativo sobre o setor farmacêutico, afetando desde grandes redes até pequenas farmácias.

A ABRAFARMA também ressalta que o setor farmacêutico brasileiro gera cerca de 2 milhões de empregos diretos e está presente em 99% das cidades do país. A liberação dos MIPs nos supermercados, segundo a ABRAFARMA, poderia prejudicar o equilíbrio econômico de um setor já estabelecido e bem respeitado no Brasil.

A associação destaca que as farmácias enfrentam custos elevados em sua operação, como aluguel, salários e estoque. O receio é de que a venda de medicamentos isentos de prescrição em supermercados leve a um aumento no preço dos medicamentos com receita, prejudicando principalmente as populações mais vulneráveis.

Outro ponto levantado pela ABRAFARMA é que, embora os MIPs sejam geralmente seguros, eles podem mascarar sintomas e gerar riscos. A ABRAFARMA questiona quem será responsável por esclarecer as dúvidas dos consumidores nos supermercados, dado que muitas vezes os clientes têm dúvidas sobre o uso adequado dos produtos. Exemplos incluem: “Esse analgésico pode ser dado para uma criança?” ou “Posso dirigir após usar esse relaxante muscular?”.

Além disso, a ABRAFARMA alerta que, ao mascarar sintomas, o uso indevido de medicamentos pode agravar condições de saúde, como hipertensão, levando a complicações graves, como AVC, infarto e doenças renais, que acabam resultando em custos mais altos para o sistema de saúde no futuro.

A associação também se baseia em evidências científicas de estudos que apontam os perigos da venda indiscriminada de MIPs, como a automedicação, que pode resultar no agravamento de doenças crônicas. Países como Austrália e França, por exemplo, impuseram restrições às vendas desses produtos em autosserviço.

Em relação ao argumento de que os supermercados venderiam medicamentos 35% mais baratos, a ABRAFARMA refuta essa alegação, destacando que, em muitos casos, supermercados vendem medicamentos a preços mais elevados do que as farmácias. A associação ainda questiona por que itens como fraldas e cotonetes, que são vendidos em supermercados, não têm preços mais acessíveis.

A ABRAFARMA vê com preocupação as declarações feitas pelo governo, em especial pelo presidente Lula, que falou sobre sua busca por uma “marca” que represente um

legado da gestão do Ministério da Saúde. Para a ABRAFARMA, permitir a venda de medicamentos nos supermercados pode representar um retrocesso na política de saúde pública, aumentando a automedicação e prejudicando a população com doenças crônicas.

Foto: Romildo de Jesus/Tribuna da Bahia

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Secretária de Saúde de Ilhéus se reúne com a ONG Planeta dos Bichos.

Representantes da “Planeta dos Bichos” apresentaram à Secretária Municipal de Saúde, Sonilda Mello, nesta sexta-feira (24), os projetos e as ações da ONG em Ilhéus. Para a secretária, ouvir uma instituição que tem atuado diariamente em prol da causa animal é importante para colaborar com o trabalho da prefeitura:

“É uma decisão do prefeito Valderico Junior não só cuidar da saúde dos seres humanos, mas também ter um olhar diferenciado para as questões dos animais, porque é um problema de saúde pública, e temos que fazer o controle das zoonoses. Estamos atentos e vamos levar a proposta da ONG Planeta dos bichos ao nosso prefeito, que acredito que terá bons olhos para esse projeto”, disse Sonilda Mello.

A “Planeta dos Bichos” existe há 18 anos, com uma atuação de destaque no resgate e cuidados com animais abandonados. A tesoureira da instituição, Cláudia Ribeiro, fez algumas solicitações à Secretaria de Saúde (Sesau), e afirmou que a organização tem esperança na nova gestão municipal:

“Nós acreditamos que vá realmente fazer a diferença, pois sentimos a boa vontade. Estamos trazendo um projeto que junto com a Secretaria de Saúde irá atender de forma adequada nossos animais. Agradeço à gestão por nos ouvir”.

Por Ascom Sesau

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Materno-Infantil de Ilhéus fortalece inclusão com capacitação para comunicação com pacientes que possuem deficiência auditiva.

O Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, vai aprimorar o atendimento e melhorar o acolhimento e a comunicação dos seus trabalhadores com as pacientes que possuem deficiência auditiva. A partir de fevereiro, os estudantes da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Webert Joaquim Mendes e Débora Santiago de Mello, do quinto ano de Medicina, ambos internos na unidade hospitalar, serão voluntários e vão ministrar cursos modulares de Língua Brasileira de Sinais (Libras) entre colaboradores da recepção e segurança, dos serviços de ginecologia e obstetrícia e pediatria da instituição. O projeto é resultado de uma parceria com o Núcleo de Educação Permanente (NEP) do HMIJS.

Idealizado e implantado com o modelo de Hospital-Escola, o HMIJS recebe estudantes de diversas faculdades e cursos técnicos da região. “Quando chegamos aqui percebemos que poderíamos contribuir também com essa construção cada vez mais humanizada e inclusiva de atendimento e nos colocamos à disposição do hospital que, de logo, acatou a ideia”, revela Webert Joaquim. O HMIJS será o primeiro hospital da região a implementar esse serviço. O projeto integrado pelos dois estudantes – mas que conta com mais estudantes de medicina da UESC – já foi premiado por três vezes, sendo que em duas oportunidades ficaram entre os 10 melhores projetos de iniciação científica da universidade.


*Necessidade*

Débora Santiago faz questão de destacar que Libras é uma língua de sinais reconhecida e não uma mera tradução do português. “É uma cultura própria”, afirma. Em 2021, em plena pandemia, quando já vinha sendo ministrada a disciplina na universidade, a turma teve uma primeira aula online com o professor Wolney Almeida. Ele é ouvinte (escuta e fala) mas surgiu na tela, para a surpresa de todos, utilizando a língua de sinais. “A gente não entendeu nada. Foi um choque”, lembra Webert. “Todo muito pensou: e agora o que a gente faz”, revelou. Foi aí que surgiu a ideia do projeto.

Os estudantes asseguram que a Língua de Sinais na saúde conta com pouco conteúdo na literatura. “É mais achada no contexto educacional, onde o pessoal mais pesquisa e, naturalmente, produz mais conteúdo”, afirma Débora. Por isso, os estudantes da UESC, com o auxílio do professor Wolney, montaram o projeto e formaram o grupo de estudo em iniciação científica. O trabalho já assegurou a criação de um glossário médico, que todo ano vem sendo renovado e ampliado. Uma cartilha só com informações da saúde também já foi montada. Todo esse conteúdo passará a ser utilizado no hospital.

A coordenadora do Núcleo de Educação Permanente do HMIJS, Ayalla Campos, destaca que o pioneirismo da iniciativa não está somente na identificação de sinais. Mas de tornar aptos profissionais a tratar com situação especifica da saúde. “Não é só uma identificação de necessidade. É para contribuir com diagnóstico e anamnese, que é a parte mais importante da medicina”.

O novo projeto reforça a política de acolhimento e humanização da unidade, que é 100% SUS, focada nos princípios da universalidade, equidade e integralidade e garantindo o acesso justo e completo à saúde para todos os brasileiros, como explica a diretora-geral do Hospital Materno-Infantil, Domilene Borges. “Nós queremos construir, com este projeto, mais oportunidades de cidadania”, ressalta.

*Referência*

Única maternidade 100 por cento SUS do sul da Bahia, o Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio foi inaugurado em dezembro de 2021 pelo Governo da Bahia. Desde então, é administrada pela Fundação Estatal Saúde da Família. Possui 105 leitos para obstetrícia, partos normal e de alto risco, pediatria clínica, UTIs pediátrica e Neonatal e já ultrapassou a marca de nove mil bebês nascidos na unidade. É, também, a única unidade hospitalar do estado especializada no atendimento aos Povos Indígenas do estado.

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Secretária da Saúde do Estado entrega ambulância e novos equipamentos em Itaberaba.

Foto: Leonardo Rattes- Ascom/Sesab

A secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, visitou Itaberaba nesta quarta-feira (22) para entregar uma ambulância e novos equipamentos ao Hospital Geral de Itaberaba e à Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h). O investimento total, de mais de R$ 755 mil, reforça a capacidade de atendimento da saúde pública na região.

Entre os equipamentos entregues estão desfibriladores, monitores de transporte, camas hospitalares e mesas cirúrgicas, além de uma ambulância moderna. Os recursos, provenientes do governo estadual e de emendas parlamentares, atendem a uma demanda antiga do município, referência para diversas cidades do território do Piemonte do Paraguaçu.

Foto: Leonardo Rattes- Ascom/Sesab

Durante a agenda, Roberta Santana ressaltou o impacto dos investimentos para a saúde no interior. “A entrega desta ambulância e dos equipamentos é mais uma prova do compromisso do Governo da Bahia em levar saúde de qualidade para todos os cantos do estado. Estamos fortalecendo o atendimento para garantir dignidade e eficiência à população, seja na capital ou no interior.”

Os novos recursos vão ampliar a capacidade do hospital e da UPA em oferecer serviços de média e alta complexidade, beneficiando pacientes e equipes de saúde com infraestrutura moderna e melhores condições de atendimento.

Com os investimentos, o Governo da Bahia reafirma seu comprometimento em reduzir as desigualdades regionais e garantir acesso a uma saúde pública de qualidade.

Trabalho em parceria

Durante a agenda em Itaberaba, a secretária Roberta Santana, juntamente com uma equipe de técnicos da Sesab, também se reuniu com a secretária de Saúde do Município, Marilya Santana, com o prefeito João Filho, e com profissionais do município.

No encontro, os gestores fizeram uma análise do cenário da saúde no município e discutiram alternativas para qualificar e fortalecer a assistência à população.

Fonte: Ascom/Sesab

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Hospital Ortopédico da Bahia reduz em até 85% tempo de espera por procedimentos e triplica vagas na Central de Regulação.

Foto: Matheus Landim/GOVBA

Desde março de 2024, quando foi inaugurado, o Hospital Ortopédico do Estado da Bahia (HOEB), gerido pelo Einstein, já se consolidou como um marco na saúde pública brasileira. Segundo dados apresentados pelo Governo do Estado com um balanço da unidade nesta segunda-feira (20), em apenas dez meses, o HOEB reduziu o tempo de espera por procedimentos ortopédicos em até 85%, triplicou as vagas disponíveis na Central Estadual de Regulação (CER) e realizou mais de cinco mil cirurgias. Além disso, o hospital contabilizou 74 mil atendimentos, incluindo consultas e exames de imagem.

“Me alegrou bastante. Nós já estamos chegando a quase seis mil cirurgias. Essa é uma meta muito importante. Mas, temos um desafio e nós vamos ajustar isso. Muitas das coisas que nós trabalhamos aqui de tecnologia, de monitoramento, a gente pode aplicar nos outros hospitais do Estado da Bahia, a gente possa utilizar o modelo de gestão”, indicou o governador.

Foto: Matheus Landim/GOVBA

Inovações que transformam vidas

O HOEB trouxe avanços inéditos ao SUS na Bahia, como a introdução de hidroterapia, das artroscopias de ombro realizadas diariamente e a implementação do exame de escanometria – raio-X que fornece uma medição do corpo e dos membros do paciente – além de tratamentos para condições raras, como a osteogênese imperfecta (doença dos ossos de vidro). A unidade também realizou mutirões de cirurgias – tanto adultas como pediátricas – e ambulatoriais, bem como procedimentos para correção de escoliose, beneficiando 45 crianças somente no último semestre. Há também a Terapia Assistida por Animais (TAA), estratégia que envolve a participação ativa de animais em sessões terapêuticas conduzidas por profissionais de saúde, como a cãoterapia.

“Nós conseguimos ofertar hoje indicadores e números comparados com outros hospitais que efetivamente são especializados em ortopedia no Brasil com resultados significativos. Quando a gente compara com hospitais de São Paulo, por exemplo, nós já conseguimos atingir uma produção cirúrgica maior do que eles, mesmo que eles tenham uma quantidade de sala cirúrgica maior. Então, efetivamente, o que a gente faz aqui é a eficiência na gestão pública dentro de um hospital 100% SUS, ofertando qualidade, atendimento humanizado, sobretudo a essa população”, destacou a secretária Roberta Santana.

Foto: Matheus Landim/GOVBA

A gestão da unidade é realizada pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, que imprime sua expertise no atendimento de alta complexidade. O diretor médico da organização, Roger Monteiro, ressalta o compromisso de levar excelência à saúde pública do Estado.

“Essa parceria permite aos pacientes terem acesso a materiais, equipamentos públicos que antes não estavam disponíveis e, principalmente, a quantidade de vagas que a gente tem feito a diferença nesses dez meses”, pontuou o diretor médico.

Foto: Matheus Landim/GOVBA

As perspectivas para 2025 são promissoras, com novos serviços programados, como transplantes ortopédicos e o fortalecimento da medicina desportiva. “Este hospital é a prova de que, quando há compromisso com o bem-estar da população, conseguimos superar desafios históricos e construir um SUS mais forte. Esse é o nosso compromisso: transformar vidas”, concluiu a secretária Roberta Santana.

Repórter: Anderson Oliveira/GOVBA

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Projeto Amigos do Coração Atende Dezenas de Pessoas no Teotônio Vilela.

Há sempre esperança para quem deseja servir, e os Amigos do Coração contribuem para que as pessoas acreditem no amor, na entrega e na empatia. A primeira edição de 2025 foi realizada no Teotônio Vilela, neste sábado, dia 18 de janeiro, na sede da associação de moradores do bairro. Mais de 200 pessoas foram contempladas consulta com cardiologista , clínico, pediatra, nutricionista e exames de eletrocardiograma, todos 100% gratuitos.

Essa força-tarefa conta com o apoio da Drogaria Velanes, Clínica 2 de Julho, Sorveteria Pericles e Supermercado Bem Melhor. Além do apoio comercial, seus voluntários e médicos especialistas também doam seu tempo para servir à população.

“É uma benção de Deus ter o privilégio e a paz de estar aqui sendo assistida por este projeto. Gratidão aos Amigos do Coração”, declarou Dona Luciene Mota, moradora do Vilela.

Paulo, um dos voluntários, agradeceu aos apoiadores e convidou mais empresários e profissionais a fortalecerem ainda mais o projeto Amigos do Coração. O projeto tem como objetivo promover e levar saúde para as comunidades mais carentes de Ilhéus.

O coordenador do projeto é o cardiologista Dr. André Cezário, que faz a engrenagem funcionar e afirma: “Os Amigos do Coração é uma missão de vida.”

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Prefeitura de Ilhéus realiza Mutirão de Angiologia.

Neste sábado (18), foi realizado um Mutirão de Saúde na Policlínica Municipal de Ilhéus. Os atendimentos aconteceram na especialidade de angiologia. A ação teve o objetivo de identificar, prevenir e tratar problemas relacionados à circulação sanguínea, como varizes, tromboses e outros distúrbios vasculares, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população.

Cerca de 80 pessoas foram atendidas por ordem de chegada. Elas aguardavam por esse tipo de atendimento na fila da regulação do município. O mutirão contou a parceria dos médicos cirurgiões vasculares e angiologistas, Dra. Ana Paula Simões e Dr. José Roberto. Os profissionais falaram da importância dessa ação e do prazer que sentiram em ajudar a população. Eles relataram a recorrência de casos de úlceras crônicas, varizes de grosso calibre e normalmente com histórico de mal tratamento. “O paciente vascular precisa ter um cuidado maior, uma investigação mais precisa”, explica Dra. Ana Paula.

Uma das pacientes, a empreendedora Saionara Barreto, disse que resolveu participar do mutirão de angiologia porque os exames e consultas estão sendo marcados com muita dificuldade. Já o aposentado Antônio Carlos comentou que o povo precisava desse tipo de serviço devido à precariedade que foi deixada a saúde em Ilhéus.

Esse é o primeiro mutirão de saúde realizado pela secretaria municipal de saúde de Ilhéus em 2025. Sonilda Mello, secretária de saúde comentou que essa especialidade médica tem uma demanda alta e estava reprimida na central de regulação do município. “Não vamos parar por aqui, virão outros mutirões porque a população merecer ser atendida com humanização, dignidade, e vamos realmente reconstruir a saúde do nosso município”, finalizou Sonilda.

Por Ascom Sesau

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Materno-Infantil de Ilhéus utiliza a Língua Brasileira de Sinais para auxiliar mãe que possui deficiência auditiva.

Há 10 dias a manicure e cabeleireira Genildes Santana de Jesus, de 30 anos, passa a maior parte do tempo na UTI Neonatal do Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, acompanhando a evolução da pequena Keila, sua primeira filha, que nasceu prematura. Genilde possui deficiência auditiva. Desde a chegada à UTI ela conta com o apoio do enfermeiro Mateus Alves, que vem lhe mantendo informada sobre a evolução do quadro da filha e oferecendo orientações sobre a melhor posição para amamentação. “Doía muito ao amamentar. Ela se queixava demais”, lembra o enfermeiro. Em comum acordo com a equipe, a puérpera passou a usar marcadores para posicionamento e pontos para o bebê abocanhar. Usando a Língua Brasileira de Sinais – e trocando informações – os profissionais encontraram a posição correta para a criança e mais confortável para a mãe.

A mãe de Genildes conta que durante a gestação, uma das maiores preocupações da filha era justamente como deveria – e poderia – se posicionar e estabelecer diálogos com os profissionais do hospital quando chegasse a hora do parto. Mas Ivanildes lembra que, tempos atrás, ao precisar passar 13 dias com ela internada na unidade, foi possível perceber que não haveria motivo algum para tamanha insegurança. “Me senti feliz, à vontade. O tempo todo ela foi bem cuidada aqui”. Surda desde o nascimento, Genildes estudou numa escola tradicional. “Ela foi oralizada, o que aprendeu foi sem uso de sinais. Por isso, os contatos feitos são classificadores, como a gente chama em libras, para facilitar o contato com a língua gestual”, explica o enfermeiro.

*Especialista*

O primeiro contato de Mateus com a Libras foi no contexto religioso. A igreja que frequenta trabalha com tradução e interpretação da língua de sinais. Técnico de enfermagem durante nove anos e há pouco mais de três graduado em Enfermagem pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) ele também fez uma pós-graduação em linguagem de sinais e formações na área da saúde. “A libra é uma língua. Porém, se difere nos contextos usados. O da saúde, por exemplo, é muito específico. Você precisa se aprofundar onde vai atuar”, assegura.

Para Mateus, esse acolhimento feito a Genildes é um passo importante que o Hospital Materno-Infantil dá para valorizar ainda mais a sua política de humanização. “Muitas vezes a gente apaga a pessoa surda e ouve apenas a pessoa que está intermediando. Termina o sujeito mais interessado no debate, não estabelecendo a sua própria comunicação e fica em segundo plano. Você perde a questão da individualidade, do sigilo, porque você transfere essa responsabilidade para quem não está diretamente vivenciando a história. Faço esse trabalho para garantir à pessoa surda o direito que ela tem a acessibilidade”, assegura.

*Salvar vidas*

O enfermeiro lembra que existe um Projeto de Lei em tramitação no Congresso Nacional determinando que todas as unidades hospitalares públicas do País devam ter tradutor à disposição do paciente. “A doença se expressa muito mais na comunicação em que ela estabelece. Expressar o que a pessoa que possui deficiência auditiva sente é extremamente valoroso e pode salvar vidas”, afirma Mateus. “Em nosso caso, as famílias estão presentes, dentro da unidade neonatal, mas elas querem algo mais. Querem a aproximação, participar do cuidado e falar sobre. Temos que dar direito a mãe participar”, assegura.

A direção do hospital já estuda a ampliação deste trabalho, assegurando a utilização da Língua Brasileira de Sinais nos principais setores da instituição. Desde a recepção, que é a porta de entrada dos pacientes, passando por maqueiros, seguranças, técnicos e enfermeiros, com quem são estabelecidos os primeiros contatos ao chegar na unidade. O Núcleo de Educação Permanente já elabora um calendário do curso, que será iniciado ainda neste primeiro semestre de 2025.

*Referência*

Única maternidade 100 por cento SUS do sul da Bahia, o Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio foi inaugurado em dezembro de 2021 pelo Governo da Bahia. Desde então, é administrada pela Fundação Estatal Saúde da Família. Possui 105 leitos para obstetrícia, partos normal e de alto risco, pediatria clínica, UTIs pediátrica e Neonatal e já ultrapassou a marca de nove mil bebês nascidos na unidade. É, também, a única unidade hospitalar do estado especializada no atendimento aos Povos Indígenas do estado.

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Prefeitura de Ilhéus promove Mutirão de Saúde na área de Angiologia neste sábado (18)

A Prefeitura de Ilhéus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, convida a população para participar do Mutirão de Saúde de Angiologia, marcado para este sábado, 18 de janeiro, das 08h às 16h, na Policlínica Municipal de Ilhéus, Avenida Vereador Marcos Paiva, bairro Cidade Nova.

O evento é uma oportunidade única para quem deseja cuidar da saúde vascular, contando com atendimento especializado e acolhedor. A ação tem como objetivo identificar, prevenir e tratar problemas relacionados à circulação sanguínea, como varizes, tromboses e outros distúrbios vasculares, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população:

“Precisamos diminuir a fila imensa de pessoas que estão esperando esse serviço em Ilhéus, como pessoas com pé diabético, feridas de veias varicosas e problemas circulatórios. Serão 80 atendimentos, priorizando essas pessoas que aguardam na fila”, afirma Sonilda Mello, secretária de saúde.

O mutirão será realizado em parceria com a cirurgiã vascular e angiologista, Dra. Ana Paula Simões. A médica comentou a importância de participar da iniciativa:

“Como ilheense, considero de suma importância contribuir para o crescimento da minha cidade. E este mutirão tem por objetivo cuidar dos pacientes com doenças vasculares crônicas, que podem apresentar problemas graves quando não tratadas por um profissional habilitado. Sendo assim, como cirurgiã vascular me prontifico a fazer esse atendimento em prol da melhoria da saúde da população”, disse.

O mutirão contará com consultas com médicos angiologistas, orientações sobre cuidados com a saúde vascular, e encaminhamentos para exames e tratamentos, caso necessário.

O atendimento será por ordem de chegada, e é importante que os interessados levem documentos pessoais, cartão do SUS, e se possível relatórios médicos ou exames anteriores relacionados à saúde vascular.

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