Detentos irão produzir quatro toneladas de pescado ao ano em Feira de Santana.
redação
Foto: Ascom/Bahiapesca

Foi inaugurado nesta sexta-feira (19), no Conjunto Penal de Feira de Santana, o primeiro projeto de piscicultura implantado em unidade prisional do Estado da Bahia. O Projeto Fênix será executado pelo Governo do Estado da Bahia através de parceria entre a Secretaria de Assuntos Penitenciários e Ressocialização (Seap) e a Bahia Pesca e vai capacitar os apenados da unidade para produzir quatro toneladas de tilápias por ano.

 

Segundo o Secretário José Castro, os selecionados para o projeto terão assegurado o direito à remição, quando a cada três dias trabalhados reduzem um dia de pena. “É uma determinação do governador que a gente faça esse tipo de projeto de ressocialização, até porque a prioridade da Seap é oferecer atividades laborativas e educacionais para que os internos possam ser reinseridos na sociedade e não voltem a reincidir no crime”, destacou.

Foto: Ascom/Bahiapesca

O presidente da Bahia Pesca, Daniel Victória, explicou que a empresa será responsável pela capacitação e assistência técnica do projeto, enquanto a Seap fará a gestão de pessoal. “Sabemos da dificuldade para promover a reinserção dos egressos do sistema prisional no mercado de trabalho após o cumprimento da pena. Por isso desenvolvemos projeto de qualificação e reinserção voltado para um mercado cada vez mais aquecido que é o da piscicultura. Feira de Santana é pioneira, mas a ideia é espalhar esse projeto por todos os presídios da Bahia”, declarou.

Foto: Ascom/Bahiapesca

Os três tanques de piscicultura de 50 mil litros instalados no Complexo Penal de Feira de Santana estão integrados à produção de hortaliças e suinocultura já existentes no local, em um sistema com aeração para oxigenar a água e filtragem mecânica e biológica individual.

 

O povoamento inicial foi realizado na última quinta-feira (11) com tilápias juvenis que pesam cada uma, em média, 20 gramas. O ponto de abate ocorrerá quando os peixes atingirem de 800 gramas a um quilo.

 

Fonte: Ascom/Bahiapesca

 
 
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